Mundo — Os olhos do mundo se voltam para os discursos dos chefes de estados nesta terça-feira (24), no encontro da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, iniciará seu discurso por volta das 10h (horário de Brasília).
Em sua fala, o presidente deve mencionar a soberania nacional que tramita sobre a Amazônia no Brasil, e o tratado de seu governo em meio a política ambiental. Uma outra possível citação que Bolsonaro deve apresentar em seu discurso é que o país preserva cerca de 80% da mata original da Amazônia.
De acordo com informações da BBC News Brasil, a estrategia do presidente é colocar o país de volta aos trilhos, já que seu governo tem sido pressionado por líderes do mundo inteiro há meses, por conta do avanço das queimadas na região amazônica.
+ Desembargador Tutmés Airan vira réu por crime contra honra
Ainda que seu comportamento seja relevante em meio ao discurso, existe um temor de hostilidade contra o presidente brasileiro. O que pode fazer com que alguns líderes de países deixem o plenário no momento de sua pronuncia.
No entanto, a complexabilidade de convencer o mundo de suas idéias tem se tornado cada vez mais intensa para o presidente. Após ter seu discurso cancelado pela Cúpula do Clima, na ONU, onde foi dito por organizadores que o país não tinha indagações para que fossem ditas na reunião, que aconteceu nessa segunda-feira (23).
Brasil nos discursos da ONU
Em 1949, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, fez pela primeira vez um discurso que historicamente sedia ao Brasil a prioridade entre os países presentes. Na época, Aranha falou a respeito dos valores que o país tem para estar presente no evento da ONU.
“O multilateralismo, uma agenda comprometida com a neutralidade e a mediação diante de conflitos internacionais.”
Após 70 anos do primeiro discurso de um brasileiro no evento, é a vez do atual presidente Jair Bolsonaro, falar a respeito das prioridades do país em meio aos esforços de proteção ambiental global.
