Caso Braskem: Movimentação na mina 18 é detectada dois dias após rompimento

Um redemoinho se formou sobre a mina 18 na Lagoa Mundaú.

Mina 18 | © Reprodução

Mina 18 | © Reprodução

A Defesa Civil de Maceió confirmou que a área da mina 18, palco do colapso ocorrido no último domingo (10), continua apresentando movimentações de solo e água.

O órgão responsável pelo monitoramento destacou que essas ocorrências são “parte do processo de acomodação do evento [tragédia ambiental] que ainda está em andamento”.

Alertando a população, a Defesa Civil reforçou a proibição de trânsito na região e informou que pescadores estão impedidos de exercer suas atividades na área da mina 18, localizada nas proximidades do antigo campo do CSA, no bairro do Mutange.

Novas imagens foram capturadas nesta terça-feira (12) mostram a formação inicial de ondas e, posteriormente, a ocorrência de um redemoinho. Esses eventos acontecem dois dias após o colapso inicial, aumentando a preocupação das autoridades e reforçando a necessidade de cautela por parte da população.

Nota da Defesa Civil:

A Defesa Civil informa que o movimento registrado onde ocorreu o colapso da mina nº18, na Lagoa Mundaú, já era esperado e faz parte do processo de acomodação do evento, que ainda está em andamento.

O órgão reforça as orientações e a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização; os pescadores também devem evitar o trecho demarcado.

A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações e recomendações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.

Assista o vídeo: