Tribunal do Júri condena acusados de assassinar taxista em Maceió

Wellington Henrique dos Santos, considerado autor intelectual do crime, foi condenado a 28 anos em regime fechado.

Edísio Correia Santos, 64 anos, estava desaparecido desde a última terça-feira (22) (Crédito: Cortesia)

Edísio Correia Santos, 64 anos, estava desaparecido desde a última terça-feira (22) (Crédito: Cortesia)

Nesta quinta-feira (19/5), os acusados do assassinato do taxista Edísio Correia Santos, de 64 anos, foram condenados.

Wellington Henrique dos Santos, de 23 anos, teve pena definitiva de 28 anos de prisão, em regime fechado. A promotora de Justiça Adilza Freitas defendeu pena máxima por homicídio duplamente qualificado e roubo.

De acordo com as investigações, era Wellington, à época com 20 anos, o principal interessado na morte do idoso, pois havia tido uma discussão de trânsito com a vítima e queria vingança. Os demais teriam sido convidados por ele para participar de um assalto forjado.

Guilherme Vieira Ferreira, 21, que participou do roubo e foi pago para se desfazer do veículo da vítima, foi beneficiado pela confissão e recebeu pena que possibilitou ir para regime semiaberto tendo a prisão revogada.

Wanderson Felipe, de 26 anos, foi condenado por roubo, a 12 anos de prisão e multa de R$ 10 mil. Ralpho da Silva Gomes foi o único absolvido.

Relembre o caso

Edísio Correia Santos ia com o seu filho, identificado como Edson, levar o neto na escola, quando uma motocicleta colidiu com o seu veículo táxi. Chateada, a vítima teria descido para tomar satisfação com Wellington e houve uma discussão.

Aparentemente, o problema havia sido resolvido com o assassino, assumindo o reparo do veículo de Edísio, no valor de mil reais. No entanto, Wellington decidiu matá-lo.

No dia 22 de janeiro de 2019, o criminoso simulou um assalto, entrando inclusive de cabeça baixa no táxi para Edísio não reconhecê-lo. Depois, juntamente com os comparsas, levou o idoso para o local onde fora executado pelas costas.

*Com informações de Assessoria