
Seis anos após o crime, a Polícia Civil de Alagoas apontou Albino Santos de Lima, conhecido como o serial killer alagoano, como o principal suspeito pelo assassinato de Genilda Maria da Conceição, ocorrido em fevereiro de 2019, no bairro Chã da Jaqueira, parte alta de Maceió.
Na época, um homem chegou a ser preso como o responsável pelo crime, mas novas evidências indicam que o homicídio foi cometido por Albino, que está preso desde setembro de 2024 e já é acusado de ao menos dez assassinatos na capital alagoana.
Genilda, então com 75 anos, foi morta ao sair de casa, diante do neto de 10 anos. Em 2020, Antônio Guilherme dos Santos e seus dois irmãos foram presos sob a acusação de envolvimento no crime.
Segundo a defesa deles, as denúncias se basearam no retrato falado elaborado a partir do depoimento da criança e em relatos anônimos.
A reviravolta na investigação aconteceu após a prisão de Albino Lima, apontado como autor de uma série de homicídios na região do Vergel do Lago, parte baixa de Maceió.
Durante a análise do celular do suspeito, peritos encontraram um calendário com registros detalhados de datas e nomes de vítimas. Entre elas, estava Genilda Maria da Conceição, listada junto com sua idade, reforçando a possibilidade de que o crime tenha sido cometido por ele.
Além dos crimes já conhecidos, a polícia descobriu evidências de outros oito assassinatos na parte alta da cidade, nos bairros Jardim Petrópolis e Chã da Jaqueira.
Diante disso, a Polícia Civil reabriu as investigações sobre esses homicídios. Exames de microcomparação balística ligam a arma apreendida com Albino Lima a diversos crimes, e dados telefônicos confirmam sua presença nas cenas dos assassinatos, o que pode levar à reavaliação do caso dos irmãos acusados injustamente.