Maceió

Presidente da ONG Pata Voluntária deixa a prisão após concessão de habeas corpus

Amropali Mondal foi presa acusada de estelionato, comunicação falsa de crime e organização criminosa

Publicado: | Atualizado em 29/07/2019 23:57


Amropali Mondal foi presa acusada de estelionato, comunicação falsa de crime e organização criminosa — © Reprodução
Amropali Mondal foi presa acusada de estelionato, comunicação falsa de crime e organização criminosa — © Reprodução

Justiça — Está em liberdade desde a tarde dessa quinta-feira (11), a presidente da Organização Não Governamental (ONG) Pata Voluntária, em Maceió, Amropali Pedrosa Mondal, de 28 anos, após a Justiça alagoana aceitar o pedido de habeas corpus feito pela defesa.

Pali Mondal, como é conhecida, foi presa em flagrante na última sexta-feira (05), juntamente com Nayane Petrúcia Silva Barros, de 26 anos, e Maria Gisele do Nascimento Oliveira, de 23 anos, pelos crimes de estelionato, comunicação falsa de crime, guarda doméstica de espécie silvestre sem autorização e organização criminosa.

Na decisão, proferida pelo desembargador João Luiz Azevedo Lessa, ficou determinado a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. Entre as medidas estão: o comparecimento mensal ao juízo de primeiro grau, proibição de se ausentar da cidade sem autorização judicial, comunicação prévia acerca de eventual mudança de endereço e comparecimento a todo os atos do processo.

Os delegados Leonam Pinheiro, Thiago Prado e Fábio Costa relataram que as investigações tiveram início após uma denúncia sobre a invasão do abrigo, localizado no Jaraguá. Na publicação feita nas redes sociais, a direção da entidade chegou a declarar que criminosos teriam levado objetos pessoais, celular, dinheiro e até o material de construção que seria utilizado para a construção de uma área de internamento no abrigo.

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Ainda segundo a polícia, os responsáveis pela entidade pediram ajuda, mas no dia seguinte à denúncia do ocorrido, o delegado Fábio Costa alertou, também nas redes sociais, que se tratava de fraude e pediu que novas doações não fossem feitas. A publicação já ultrapassou 180 mil curtidas.

“Nós decidimos investigar, mas me debruçando sobre a causa descobri que não havia crime algum. Tratava-se na verdade de uma fraude para que a partir do sentimento de pessoas boas, elas recebessem as doações que já passam do montante de trezentos mil Reais”, disse o delegado Leoan Pinheiro.


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