Lula critica CPI e apela por moderação durante reunião sobre caso Braskem em Maceió

O encontro estendeu-se por três horas, proporcionando um ambiente propício para discussões profundas e estratégicas sobre o desastre ambiental em Maceió .

Lula | © Ricardo Stuckert/Presidência da República

Lula | © Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a classe política de Alagoas à moderação e propôs a intervenção do governo federal como mediador para a resolução do impasse com a Braskem, durante uma reunião que se estendeu por três horas no Palácio do Planalto nesta terça-feira (12).

O encontro ocorreu em meio à iminência da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal para investigar o caso envolvendo a Braskem, empresa responsável pelo afundamento de solo em Maceió.

Lula expressou sua oposição à instalação de uma CPI para apurar o caso. O comitê estava originalmente programado para ser instalado nesta terça-feira (12) no Senado Federal, mas, após uma articulação do governo federal, foi adiado para quarta-feira (13), após a indicação do senador Otto Alencar (PSD-BA) para liderar a comissão.

Adicionalmente, Lula enfatizou que uma CPI poderia ter impactos negativos na venda da Braskem, observando que três empresas manifestaram interesse em adquiri-la. Também foi proposta e discutida a viabilidade de implementar um monitoramento técnico independente para avaliar possíveis riscos futuros na região.

Estiveram na reunião, Renan Calheiros, Arthur Lira, e os ministros Rui Costa e Alexandre Padilha, juntamente com o prefeito de Maceió João Henrique Caldas e o governador Paulo Dantas.