Lava Jato

PF relata movimentações ‘suspeitas’ em contas de hackers que invadiram celular de Moro

Segundo o ex-deputado Jean Wyllys, a ação da PF é uma "resistência ao fascismo" do atual governo

Publicado: | Atualizado em 29/07/2019 23:52


PF relata movimentações suspeitas em contas de hackers do celular de Moro e Dallagnol — © Reprodução
PF relata movimentações suspeitas em contas de hackers do celular de Moro e Dallagnol — © Reprodução

Lava Jato — Nesta quarta-feira (24), o ex-deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys, que recentemente abriu mão do seu cargo político para viver na Alemanha, alegando ameaças de seguidores do governo Bolsonaro, chegou a dizer em suas redes sociais que a prisão dos hackers seria uma “resistência ao fascismo” do atual governo.

Ele chegou a relatar que a operação batizada de ‘Spoofing‘ pela Polícia Federal (PF) é “tosca e farsante”. Para o ex-deputado, a PF foi usada por Moro para criar uma cortina de fumaça sobre os crimes que o ministro teria cometido.

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A operação tem como objetivo desarticular a organização criminosa que praticava crimes cibernéticos, realizada por hackers e comparsas para invadir os celulares de Sérgio Moro e Daltan Dallagnol.

Os levantamentos das investigações até o momento, apontam que a Polícia Federal teria identificado movimentações “suspeitas” em contas de dois dos quatro suspeitos investigados na operação. Segundo o relatório apresentado pela PF, demonstra que dois investigados teriam movimentados juntos, mais de R$ 627 mil no período de março e junho.

De acordo com a PF a renda dos investigados não batem com os valores que foram movimentados, no relatório, a renda mensal de um é de R$ 2,8 mil, já a do outro era de R$ 2,1 mil.

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Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal […], faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)“, relatou o juiz Vallisney de Oliveira.

Na decisão do magistrado, foi autorizado o bloqueio de R$ 1 mil nas contas dos quatro investigados. Segundo ele, o pedido feito pelo Ministério Público Federal, que tinha como objetivo bloquear R$ 10 mil da canto de cada um deles, não pode ser atendido por tratar-se de diferentes investigados e de movimentações “bastante difusas e variadas entre eles”.https://www.br104.com.br/tag/jean-wyllys/


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