Lava Jato — Em uma entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ministro da Justiça Sérgio Moro, disse que um de seus acordos com o presidente Jair Bolsonaro é “endurecer o combate ao crime no país“.
A declaração do ministro ocorreu logo após a Polícia Federal divulgar trechos das conversas interceptadas no âmbito da Operação Cravada, que mira o núcleo financeiro do PCC. Essa ofensiva fez com que a Polícia Federal descobrisse diálogos entre lideres da facção com ameaça ao ministro.
Também foi descoberto que a organização criminosa mantinha nos bastidores diálogos de acordos com o governo anterior (PT).
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Na ocasião, Sérgio Moro disse que: “O compromisso assumido com o presidente Bolsonaro foi sermos firmes contra corrupção, crime organizado e crimes violentos. Essa foi a orientação feita à Polícia Federal que tem o mérito pelas recentes operações.”
Para o ministro, as investigação precisão avançar ainda mais, ainda que as medidas sejam executivas e legislativas, como o projeto anticrime.
Antes de Sérgio Moro ser indica pelo presidente Jair Bolsonaro, para assumir o ministério da Justiça e Segurança Pública, ele foi o juiz responsável pela Operação Lava Jato, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a 12 anos e um mês de prisão.
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No entanto, a defesa do ex-presidente entrou com um pedido de progressão de pena após a Quinta Turma do STJ reduzir a pena de 12 anos e uma mês para 8 anos, dez meses e 20 dias de reclusão.
Ainda sim, Moro não se mostra acuado com as recentes acusações em que seu nome vem sendo citado. “Tudo tem um preço”, diz o ministro. Os grampos que citam Moro estão nos autos da Operação Cravada, deflagrada pela PF na última quarta-feira (7). Na ocasião, os agentes saíram às ruas de sete Estados para que focem cumpridos 30 mandados de prisão, além do bloqueio de 400 contas do PCC.