Justiça

Contas bancárias ligadas ao Pata Voluntária são bloqueadas pela Justiça

O pedido para o bloqueio das contas foi realizado pelo delegado da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), Fábio Costa

Publicado: | Atualizado em 29/07/2019 23:42


As proprietárias dos abrigos foram presas nesta semana suspeitas de estelionato — © Assessoria
As proprietárias dos abrigos foram presas nesta semana suspeitas de estelionato — © Assessoria

Justiça — Quatro contas bancárias ligadas ao grupo Pata Voluntária, em Maceió, que atua no resgate e adoção de animais de rua, foram bloqueadas pela Justiça alagoana nesta sexta-feira (12). As proprietárias do abrigo foram presas nesta semana suspeitas de estelionato.

O pedido para o bloqueio das contas foi realizado pelo delegado da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), Fábio Costa, responsável pela investigação que culminou na prisão das responsáveis pela ONG. Na ocasião, foram bloqueadas as contas vinculadas aos bancos: Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander.

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Para a interdição das contas, o juiz Rodolfo Osório, da 6ª Vara Criminal da Capital, justificou que há indícios que apontam para a falsa denúncia de assalto na sede da ONG. “Verifica-se que o bloqueio das contas bancárias utilizadas pela ONG se reveste de interesse público, levando-se em conta que o suposto estelionato teria vitimado, em tese, inúmeras pessoas”, diz um trecho da decisão.

“Destaque-se que tal medida se mostra necessária a fim de salvaguardar os valores arrecadados em prol da ONG Pata Voluntária, evitando o esvaziamento do dinheiro adquirido, em tese, por meio da prática de crime de estelionato”, diz outro trecho do documento.

Nayane Petrúcia Silva Barros, de 26 anos, e Maria Gisele do Nascimento Oliveira, de 23 anos, foram presas na sexta-feira (05) depois de anunciarem que uma das sedes do projeto havia sido invadida por criminosos. No entanto, após investigações da polícia, descobriu-se descobriu que a denúncia foi forjada para obtenção de doações financeiras.

Das 3 investigadas, apenas Amropali Mondal conseguiu liberdade, por meio de habeas corpus concedido nessa quinta (11). Na decisão, proferida pelo desembargador João Luiz Azevedo Lessa, ficou determinado a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. As outras duas continuam presas preventivamente no Complexo Prisional de Maceió.

A Comissão do Bem Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB-AL) constatou que a sede do Pata Voluntária no bairro do Trapiche, em Maceió, está cheia de animais e que eles estão sendo cuidados por funcionários e voluntários.


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