Três ex-policiais rodoviários federais foram condenados pelo Tribunal do Júri de Sergipe pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, em um caso que chocou o Brasil e gerou ampla repercussão nacional.
O crime ocorreu em 25 de maio de 2022, na cidade de Umbaúba, Sergipe, durante uma abordagem policial.
Na ocasião, Genivaldo foi parado pelos agentes Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia por não estar usando capacete enquanto conduzia uma motocicleta.
Durante a abordagem, ele foi colocado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e obrigado a inalar gás lacrimogêneo.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou asfixia e insuficiência respiratória como as causas da morte.
O julgamento dos ex-agentes teve início em 26 de novembro de 2024 e resultou nas seguintes penas:
- Paulo Rodolpho Lima Nascimento foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado;
- Kléber Nascimento Freitas recebeu uma pena de 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão por tortura seguida de morte;
- William de Barros Noia também foi condenado a 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão pelo mesmo crime de tortura seguida de morte.