
Arapiraca – O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (Conter) emitiu nota na manhã desta quarta-feira (23) negando que a cápsula encontrada em um ferro-velho localizado no bairro São Luiz II, na cidade de Arapiraca, contenha Césio-137.
Em um primeiro momento, o coordenador da Vigilância Sanitária de Arapiraca, José Edílson Ferreira de Melo, havia informado que a cápsula continha césio-137, material radioativo e altamente perigoso para os humanos.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária do Município, a primeira avaliação foi realizada pela empresa Máxima, de recolhimento de material químico e radioativo, que descartou a hipótese de se tratar de uma cápsula contendo Césio – 137, mas de um tubo de raio-X.
“Nesse caso, em se tratando de um tubo de raio-X, nos tranquilizamos e também a própria população. O material foi encontrado fechado, por isso não apresenta perigo. E, mesmo se tivesse sido aberto, não teria a proporção do Césio-137. O risco de contaminação seria restrito para quem manipulasse o material”, explicou o coordenador.
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O Conter afirmou que o material apreendido “é apenas uma ampola de raios X, que não contém Césio-137. O artefato não oferece qualquer risco para a saúde. A ampola não contém e não emite radiação ionizando nas condições em que se encontra. A peça só produz raios X quando acionada no equipamento, por meio da energia elétrica”.
Edilson Melo informou ainda que, o material encontrado também vai passar por avaliação do Centro Regional de Ciências Nucleares. E que o tubo está guardado em um lugar seguro, aguardando o recolhimento adequado da empresa.
Confira a nota na íntegra:
A Vigilância Sanitária de Arapiraca vem a público esclarecer que, após análise do material apreendido na tarde desta terça-feira (22), em um ferro-velho de Arapiraca, ficou constatado que não contém Césio – 137, como informado anteriormente.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária do Município, Edilson Melo, a análise foi realizada pela empresa Máxima, de recolhimento de material químico e radioativo, que descartou a hipótese de se tratar de uma cápsula contendo Césio – 137, mas de um tubo de raio-X.
“Nesse caso, em se tratando de um tubo de raio-X, nos tranquilizamos e também a própria população. O material foi encontrado fechado, por isso não apresenta perigo. E, mesmo se tivesse sido aberto, não teria a proporção do Césio – 137. O risco de contaminação seria restrito para quem manipulasse o material”, explicou o coordenador.
Edilson Melo ainda informou que o material encontrado também vai passar por avaliação do Centro Regional de Ciências Nucleares. E que o tubo está guardado em lugar seguro, aguardando o recolhimento adequado da empresa.