Tribunal Superior Eleitoral rebate Fake News sobre urnas eletrônicas

"Nenhum momento, a referida empresa teve acesso a quaisquer códigos da urna", declara o TSE sobre notícias propagadas nas redes sociais

Realização de teste em urna eletrônica — © Agência Brasil

Realização de teste em urna eletrônica — © Agência Brasil

A menos de uma mês das eleições 2020, prevista para 15 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota esclarecendo as Fake News que circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens sobre urnas eletrônicas.

Um dos assuntos rebatidos pelo TSE no documento, foi o vídeo informando que o órgão recusou a consultoria do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), assim como o Instituto Militar de Engenharia (IME) para que fosse desenvolvido uma urna eletrônica capaz de imprimir o voto do eleitor. As declarações do TSE sobre o assunto podem ser encontradas aqui.

Além disso, uma outra notícia mostrando o edital publicado no ano de 2017, objetivado na comprar de uma impressora para as urnas eletrônicas, também estão entre as Fake News rebatidas pelo órgão.

De acordo com o TSE, a notícia foi propagada com base nas declarações de um professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UNB), onde foi afirmado que uma empresa desenvolvida por venezuelanos teria ganho o edital e com isso tinham acesso aos códigos fontes do sistema das urnas.

Os ‘códigos’, refere-se a toda formação do sistema das urnas eletrônicas, com ele é possível que programadores experientes possam alterar informações ou até mesmo resultados em eleições futuras.

Por conta da impressão de votos ter sido suspensa no Supremo Tribunal Federal (STF), a compra da impressora foi cancelada, segundo as declarações do órgão. Além disso, o TSE afirmou que de fato uma empresa fundada por venezuelanos venceram a licitação, porém, eles foram eliminados devido seus equipamentos serem incompatíveis aos exigidos.

– Além disso, em nenhum momento, a referida empresa teve acesso a quaisquer códigos da urna – alega o TSE.

Embora as noticiais já terem sido esclarecidas há cerca de dois anos, voltaram atona nos últimos dias, sendo identificadas após uma coalização entre a Justiça Eleitoral e cerca de nove agências de checagem representadas por jornalistas.

Servidores têm até hoje para se afastar de cargos e concorrer às Eleições 2020 — © André Rodrigues