Psicólogos alertam que jogos como Free Fire não desenvolve personalidade violenta

A pesquisa feita pelo psicologo Chrisopher, mostra que os dois tópicos se desenvolve de forma paralela, um não altera o outro

Jovens se veste de forma semelhante a personagem de jogos (Créditos:Reprodução/Internet)

Jovens se veste de forma semelhante a personagem de jogos (Créditos:Reprodução/Internet)

A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro, poderá impedir no Brasil jogos de videogames como PubG, Fortnite, Free Fire, entre outros que tem em seu conteúdo cenas violentas, veio muito antes do atentado em Suzano.

Em maio de 2013, em uma entrevista concedida ao programa Mulheres da TV Gazeta, o então presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra a circulação de jogos de videogames com conteúdos violentos no país. Alegando que os jogos não acrescentava na intelectualidade dos jovens. O vídeo do programa chegou a circular nas redes sociais de forma equivocada e totalmente fora de contexto.

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A febre entre jovens e adultos, incluindo o atacante da seleção brasileira Neymar, que projetou uma sala especialmente dedicada para jogar games online com amigos, se tornou a bola da vez. E os jogos como Battle Royale, Fortnite, Free Fire entre outros, tornaram-se a atração favorita de crianças e adolescentes em todo mundo. Isso por conta de seus gráficos bem elaborados e de sua jogabilidade.

Craque brasileiro já demonstrou seu apreço pelos jogos eletrônicos (Créditos: Reprodução/Internet)

Jogos como esses vem acendendo o alerta para os riscos que afetam a saúde mental dos jovens. E a pergunta mais frequente feita pelas pessoas é a seguinte: será que jogos violentos aumentam a agressividade nos adolescentes?

“Não, não mesmo.” Essa é uma afirmação de mais da metade dos jovens e adultos que fazem uso dos jogos citados a cima, inclusive pode ser a sua. Mas também é a afirmação de Chrisopher Fergunson, co-presidente de psicologia na Stetson University, na Flórida. E autor de uma pesquisa que fala a respeito da relação entre os videogames e as mudanças de personalidades dos adolescentes.

De acordo com o psicologo, a agressividade ou “TDAH, como é conhecida” não aparecem por conta dos games. De acordo com ele, esse ato já estava em desenvolvimento antes mesmo dos jovens se habituarem com os jogos. Em outras palavras, os dois tópicos se desenvolvem de forma paralela, onde um não impulsionaria o outro.

Porém, o autor da pesquisa acima deixou claro a existência do efeito “catártico” ao uso de videogames de forma desacelerada. Por outro lado, a pesquisa também mostrou que pessoas submetidas à exposição de filmes com cenas violentas, podem exibir um nível maior de hostilidade após a sessão de pipoca.