Por meio das redes sociais, a Liga Independente das Escolas de Samba publicou uma nota em defesa da realização do Carnaval no próximo ano, com base no uso de máscaras e na exigência do passaporte de vacinação. O comunicado vem após o número crescente de casos de infecção da Covid-19 em países europeus, que tem acionado o alerta de líderes nacionais, inclusive do Brasil.
“Os desfiles das Escolas de Samba de São Paulo são um espetáculo a céu aberto. Em outras palavras, o evento é como um show com plateia sentada, como um jogo de futebol com torcida, ou como a Fórmula 1. Se estivesse marcado para novembro de 2021, o Carnaval do sambódromo teria totais condições sanitárias de acontecer”, destaca um trecho do comunicado.
Um dos questionamentos dos organizadores do evento é que, em São Paulo, 100% da população está vacinada contra o novo coronavírus. Segundo eles, o evento seria “uma forma de homenagear os milhares de óbitos ocasionados pelo vírus no Brasil”, denominado de o Carnaval da Vida.
“Diga SIM ao Carnaval. Diga NÃO ao negacionismo, à irresponsabilidade, ao elitismo e ao preconceito contra a cultura popular”, destaca a Liga-SP.
O assunto tem gerado discórdia entre governadores e prefeitos de vários estados do país. Como forma de precaução, existe a possibilidade de líderes estaduais se reunirem para definir se realizarão ou não o evento. Em Alagoas, por exemplo, o governador Renan Filho (MDB) disse que vai trabalhar no contrafluxo de outros estados.
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