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Homem que torturou filhas em vídeo foi encontrado morto?

Texto sobre o assassinato viralizou nas redes sociais. Conforme a publicação, o homem havia sido encontrado morto no porta-malas de um veículo

Publicado: | Atualizado em 29/11/2019 13:55


Pai grava vídeo torturando as filhas para se vingar da mãe delas — © Reprodução/Vídeo
Pai grava vídeo torturando as filhas para se vingar da mãe delas — © Reprodução/Vídeo

Indaial — Na última semana, um vídeo que mostra um homem agredindo as próprias filhas começou a circular nas redes sociais. Nele, o agressor dá tapas no rosto de uma das meninas e ainda pede para que ela olhe para a câmera, para mostrar a agressão. Logo depois, a notícia de que o homem tinha sido assassinado começou a viralizar.

Conforme o texto compartilhado, o homem havia sido encontrado morto no porta-malas de um veículo. Ele teria sido assassinado com cerca de 30 facadas depois de ter se apresentado à polícia e ter sido liberado. O texto segue acompanhado de um vídeo que seria do momento da execução.

Será que o homem foi realmente morto?”. A mensagem é #Fake. O homem foi identificado como Carlos Aimar e, de fato, se entregou à polícia, na última quarta-feira (27), para prestar depoimento. Ele, que mora na cidade de Indaial, em Santa Catarina, disse que só iria se pronunciar em juízo. Após isso, ele foi solto.

O delegado que comanda a investigação, Romildo Parmo, informou que um inquérito será formulado e encaminhado ao Poder Judiciário. Os policiais também ouviram as duas filhas do homem, a enteada e a ex-esposa, com quem compartilha a guarda das meninas de 17, 13 e 11 anos de idade.

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Conforme o depoimento, Carlos teria feito o vídeo para mostrar ‘sua indignação com a segunda gravidez da enteada, de 17 anos’. Nas imagens, ele aparece deitado em uma cama, dando vários tapas no rosto de duas das meninas, uma delas com um bebê no colo — a terceira teria sido obrigada a filmar a cena.

Segundo o delegado, as meninas relataram que foi a primeira vez que o pai agrediu uma delas. Em 2014, ele já havia respondido por uma acusação de ameaçar à então esposa. O vídeo, encaminhado originalmente para a mãe das meninas, acabou viralizando nas redes sociais e virou caso de polícia.


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