Um consultor de vendas recebeu, na última sexta-feira (1/04), uma notificação do banco informando o PIX de R$ 275,3 mil. Por se tratar do ‘dia da mentira’, o vendedor pensou que seria um trote de amigos, mas o depósito era real.
Daniel Franco de Oliveira trabalha atualmente em uma academia em Sinop, a 504 km de Cuiabá, e sua remuneração chega a R$ 1,5 mil por mês. Sem pensar duas vezes, o vendedor foi até a delegacia da região e fez um Boletim de Ocorrência (B.O), para registrar o fato.
“Eu recebi uma notificação do banco no dia 1° de abril de um PIX com o valor muito alto”, explicou o vendedor que, após ter feito o B.O, procurou o dono para devolver o valor.
De acordo com ele, a primeira pessoa a procurar para comentar a respeito do o ocorrido, foi a chefe do estabelecimento onde trabalha. “Eu fiquei muito nervoso e chamei a minha chefe. Primeiro eu tentei me conter e pensei que talvez não possa ser de verdade, talvez possa ser do banco”, disse ele.
Após buscas sobre a origem de onde partiu o dinheiro, Daniel descobriu que o valor veio de uma corretora de grãos que digitou os dados errados ao fazer o pagamento.
De acordo com o supervisor comercial da corretora de grão, Igor Eduardo Marques, o enviou aconteceu após erros de digitação, que foram identificados logo em seguida. “Quando enviamos o comprovante para o fornecedor, ele nos disse que estava errado o nome na transferência”, comentou.
Ainda de acordo com o supervisor, a empresa tentou contatar o responsável pelo recebimento do Pix, mas não obteve sucesso.
