Dia do Músico: Para aqueles que, em um dedilhar, constroem um mundo

Para os católicos, nesse dia também é celebrada Santa Cecilia, padroeira dos músicos

Oziel Melo, saxofonista e produtor musical (Crédito: Arquivo Pessoal)

Reportagem de Gustavo Lopes e Thiago Alvino/Especial para o BR104

O 22 de novembro é também dia de homenagens aos músicos. Esta data celebra os artistas que interpretam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos. A origem deste dia, remete-se as celebrações à Santa Cecilia, que segundo a tradição católica, é a padroeira dos músicos.

Para Oziel Melo, saxofonista e produtor musical, a música é uma forma de transmitir paz e alegria a quem ouve. “Ser músico a melhor coisa do mundo, me realiza e me faz enxergar o meu verdadeiro propósito como ser humano, que uso a música para transmitir alegria e paz de espírito”, diz.

Ele complementa dizendo que “a música é uma das mais belas formas de expressão artística, um dom Divino, que poucos foram escolhidos para ter. Música é a expressão do sentimento, da alma e do coração. Se é bom ouvir, imagina tocar.”

Músico há cerca de dez anos, desde pequeno, Gabriel Feitosa – violonista, que aprendeu a tocar diversos instrumentos musicais, tem hoje como especialidade o violão. Mas, além deste, aprendeu a tocar, também: contrabaixo, guitarra e piano. “Desde muito cedo eu fui engajado na Música Popular Brasileira (MPB), instruído por meu então professor Léo Ângelo. Cresci ouvindo e reproduzindo boas músicas. A música é bem mais que um aprendizado na minha vida. A música, verdadeiramente é a minha vida, tá no meu sangue e até morrer levarei boas músicas aos ouvidos dos bons ouvintes.”

Na ordem: Vanderson Paes (baterista) e Gabriel Feitosa (violonista) (Crédito: Arquivo Pessoal)

Professor de música há cerca de um ano, na Escola de Música Renascer, Vanderson Paes iniciou sua jornada na música sozinho. Aos 6 anos de idade, ele teve seu primeiro contato com o instrumento musical, que denominou esse momento como “um dom de Deus para sua vida”. “Ser músico pra mim é um privilégio, pois encontro na música o meu refúgio. Fazer música não é apenas tocar um instrumento, mas sim expressar o que se sente, de maneira simples e admirável. Desde os 3 anos de idade, já tinha a música na minha alma”, diz ele.

Com o intuito de se aperfeiçoar, Vanderson teve a oportunidade de estudar bateria com um professor do município de União dos Palmares -onde reside desde o seu nascimento, conhecido como “Nal Batera”, e após o término dos estudos, conheceu o amigo Marcos Diniz – baterista, que o ajudou no seu crescimento musical.

“Ele que sempre me orientou para que eu evoluísse profissionalmente. Continuei estudando em casa e hoje sou professor em uma escola de música particular. Hoje tenho a satisfação em poder tocar com o saxofonista Oziel Melo, que confiou em meu trabalho”, ressalta ele.

Ícaro Chavarria, que também toca junto com Vanderson, disse que a música veio através de seu pai, Fábio Chavarria, que também é músico. “Sou apaixonado por música desde o nascimento. Sempre fui apaixonado pelo seu gosto musical. E, aos 8 anos, ganhei meu primeiro violão. A partir daí, minha paixão pelas cordas só aumentou e me veio o desejo de aprender a tocar guitarra, instrumento que até hoje me dedico.”

A todos os profissionais da música, uma homenagem do BR104.

Ícaro Chavarria – Guitarrista (Crédito: Arquivo Pessoal)