Aumenta número de caixas não identificadas em praias alagoanas

A principal hipótese é que as caixas poderiam ter caído ou descartadas de algum navio

A principal hipótese é que as caixas poderiam ter caído ou descartadas de algum navio (Crédito: Divulgação/Instituto Biota)

A principal hipótese é que as caixas poderiam ter caído ou descartadas de algum navio (Crédito: Divulgação/Instituto Biota)

Maceió – Durante a semana foi noticiado nos telejornais vários pacote sem identificação que foram encontrados em praias alagoanas. O assunto se propagou por todo estado de Alagoas e chamou atenção de noticiários de outros estados. Foi o caso do programa de televisão da Rede Globo, Bom dia Brasil, que também resolveu noticiar o caso.

De acordo com o Instituto Biota de Conservação (Biota), os pacotes encontrados em diferentes lugares e praias do litoral alagoano, tiveram como suspeita inicial couro prensado, porém, o Biota não confirmou essa hipótese. A analise feita pode se tratar de couro de animal.

Pescadores e alguns banhistas da região disseram que poderia se tratar de couro de cobra, essa hipótese também foi descartada pelo Biota.

O presidente do instituto, Bruno Stephanis, explicou a analise feita no local. “É um material bem resistente, altamente elástico, tem um pouco de mau cheiro, porém, a gente não consegue identificar se isso é de origem animal. Não me parece. Parece ser um produto sintético. Não parece couro, ao meu ver. Mas é uma incógnita.”

Os pacotes foram encontrados em mais de 8 município do estado. De quarta-feira (24), até à sexta-feira (26) de outubro, as praias que registrados esse material sem origem, foram: Maceió, Jequiá, Marechal, Coruripe, Roteiro, Paripueira, Japaratinga e Feliz Deserto. No município de Jequiá, foram encontradas 2 caixas; em Roteiro, 3; em Maragogi, 8; em Feliz Deserto, 9; e em Japaratinga, 10; são os primeiros levantamentos feitos pelo biólogo.

O próprio instituto fez o levantamento e a principal hipótese foi que as caixas poderiam ter caído ou sido descartadas de algum navio. O matéria foi encaminhado ao Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) e passará por uma avaliação. Além dos locais citados nesta matéria, a Capitania dos Portos informou que também houveram a mesma ocorrência em outros estados.