Uma polêmica envolvendo crianças da Europa e dos Estados Unidos, chamadas de Alexa, chamou a atenção nesta sexta-feira (02/07) após seus familiares pedirem para Amazon modificar o nome de sua assistente virtual. Eles alegam que suas crianças estão sofrendo bullying por terem o mesmo nome da assistente virtual da companhia.
De acordo com os relatos, as crianças têm que conviverem com as brincadeiras até mesmo no colégio, onde seus colegas as chamam de “Alexa” e, em seguida, emitem sons referentes aos comandos existentes no dispositivo.
Alguns pais afirmaram ainda que, até mesmo os professores das crianças brincam com o nome, o que tem afetado elas psicologicamente.
– Ela (minha filha) começou a não querer se apresentar por causa das piadas e da reação. Ela era e ainda é uma criança, mas os adultos achavam que não havia problema em fazer piada com ela. É devastador. A escola não ajudou e disse que ela precisava construir resiliência – destacou uma das mães durante entrevista à BBC britânica.
Por conta das constantes ocorrências, alguns pais optaram por mudar o nome de suas filhas, mas devido aos trâmites serem diferentes de “localidade para localidade”, nem todos conseguiram o mesmo feito. Aqui no Brasil, por exemplo, existe uma lei que impede a mudança de nome, sendo possível apenas em casos excepcionais.
A Amazon se pronunciou sobre o caso, afirmando que fica “triste” com os depoimentos dos familiares das crianças e disse que está aberta para “acordes alternativos”.
– Como alternativa a Alexa, também oferecemos várias outras palavras de alerta que os clientes podem escolher, incluindo Echo, Computer e Amazon. Valorizamos o feedback dos clientes e, como em tudo o que fazemos, continuaremos procurando maneiras para oferecer-lhes mais opções nesta área – destaca um comunicado da companhia.
Alexa, assistente virtual da Amazon – © Amelia Holowaty Krales
