O cantor Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco, acusado de envolvimento em lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionada a atividades ilegais foi detalhada em uma reportagem exibida no programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo (29).
O indiciamento de Gusttavo Lima ocorreu em 15 de setembro, acompanhado pela decretação de sua prisão, além da suspensão de seu passaporte e registro de arma de fogo.
No entanto, um dia após a decisão judicial, o Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou a prisão do cantor. Agora, o Ministério Público deverá decidir se apresentará uma denúncia formal contra ele.
Além de Gusttavo Lima, a Operação Integration tem como alvos a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e sócios de casas de apostas online.
Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu R$ 150 mil na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima. Foram encontradas também notas fiscais sequenciais e fracionadas emitidas por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, para a PIX365 Soluções, o que é considerado um indício de lavagem de dinheiro.
Outro ponto de suspeita envolve a venda de aeronaves para empresários ligados a atividades ilegais. A Balada Eventos vendeu o mesmo avião duas vezes em um ano para investigados, sendo que uma dessas transações envolveu R$ 33 milhões e incluiu um helicóptero.
