Rogério Ceni é alvo de protestos após eliminação do Flamengo da Libertadores

O técnico está no clube há cerca de um mês e já acumula mais eliminações do que vitórias

Rogério Ceni técnico do Flamengo (Reprodução)

Rogério Ceni técnico do Flamengo (Reprodução)

Na noite dessa terça-feira (1/12), o atual campeão da Copa Libertadores foi eliminado em casa nas oitavas de final. A derrota para o Racing veio nos pênaltis após o empate por 1 x 1 no tempo normal.

O Flamengo começou atrás no placar, e só conseguiu marcar o gol de empate o nos acréscimos do segundo tempo. A derrota desencadeou protestos do lado de fora do Maracanã.

Um dos alvos foi o técnico Rogério Ceni, que está no clube há cerca de um mês e já acumula mais eliminações que vitórias.

Na noite de 18 de novembro o time carioca foi eliminado da Copa do Brasil pelo São Paulo por 3 a 0, e no placar agregado 5 a 1.

Após a eliminação da noite desta terça-feira o treinador desabafou e disse que a derrota teve um“ peso é gigantesco”.

“O peso é gigantesco. A Libertadores tem o maior significado dos campeonatos que nós jogamos na América do Sul. Não há como mensurar o tamanho, o prejuízo financeiro, de confiança, o que pode afetar para o dia a dia. O que temos que fazer é continuar trabalhando firme, fazer com que a equipe produza mais para conquistar o último título, que é o Brasileiro”, disse Rogério.

O ex-goleiro foi muito criticado por causa das escolhas que fez durante o jogo contra os argentino, como as saídas dos meias Arrascaeta e Everton Ribeiro e a entrada de Pedro apenas no segundo tempo.

O técnico disse que as alterações foram para dar mais velocidade ao time após o gol do Racing.

“Era um jogo que, por mais qualidade que eles (Arrascaeta e Everton) tenham, se faz necessária a velocidade pelos lados. Reforçamos o meio, abrimos Vitinho pela direita e Bruno Henrique pela esquerda, arriscando um pouco mais para manter a pressão”, explicou Ceni. “O Pedro não tinha condições de jogar 90 minutos. Avaliamos que 30 minutos era o que poderia entregar de melhor para gente. Pedro vinha de lesão, treinou apenas dois dias com a gente e não tinha condições de jogar uma partida inteira. Seguramos o máximo que deu para colocá-lo”.