Presidentes de clubes de futebol alagoano apresentam impasse sobre retomada de jogos

Dirigentes dos maiores clubes de futebol do estado têm visões diferentes a respeito da retomada de jogos com portões fechados

Marcos Barbosa e Rafael Tenório — © Reprodução

Marcos Barbosa e Rafael Tenório — © Reprodução

Esporte – A reunião da Comissão Nacional de Clubes, têm estudado as metas futuras do futebol brasileiro para essa temporada. 37 clubes do país que disputam a Série A e B do Campeonato Brasileiro pretendem estudar a retomada de um calendário para o futebol nacional.

A proposta da Comissão ainda é vista como tímida, já que para a grande maioria dos dirigentes dos clubes não há alternativas para retomada das partidas: “sem datas, não há receita, e o futebol brasileiro não estava preparado para sobreviver a uma paralisação de meses.

Próximo de completar um mês com às atividades do clube paralisadas devido ao decreto do Governo do Estado em virtude da pandemia do coronavírus, o presidente do CRB, Marcos Barbosa defendeu o retorno das competições com os portões fechados para torcida como medidas emergências.

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“Eu acho que [às competições] devem retomar, primeiro, com portões fechados. E de acordo com o que vai acontecendo, as medidas vão sendo tomadas. Outra medida que de repente pode ser adotada é o afastamento de pessoas dentro do estádio. Dessa forma, os clubes ficam com a obrigação de fiscalizar essas medidas. Acredito que assim o prejuízo é menor”, disse o presidente do clube Regatas.

Por outro lado, o presidente do CSA, Rafael Tenório discorda da idéia de retomada das partidas com os portões fechados, para ele desta forma a logística de cada clube é comprometida.

“Eu sou totalmente contra. Porque você vai fazer jogos com portões fechados, não vai ter público, não vai ter renda, automaticamente, os patrocinadores não terão interesse, já que ficarão com o público só da televisão. Eu acho que isso não melhora em nada”, disse o presidente do clube azulino.

Algumas federações de futebol brasileiro, inclusive, já começaram a se articularem com alguns protocolos em relação a medida. Porém, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) ainda não se manifestou a respeito do assunto.