
Neste sábado (31/7), a Seleção Brasileira de Vôlei entra em quadra na disputa por mais uma vitória nos jogos Olímpicos de Tóquio. Desta vez, o time encara a França, a partir das 23h (horário de Brasília). Este será o último confronto da primeira fase da competição, onde o Brasil já registrou três vitórias e sofreu apenas uma derrota. Atualmente, o time ocupa o 2º lugar no Grupo B, com oito pontos.
Na equipe brasileira, um alagoano vem se destacando e fazendo a diferença quando entra em quadra. O maceioense Maurício Borges, que aos 32 anos, é um dos nomes mais confiáveis de Renan Dal Zotto, atual técnico da seleção masculina de vôlei, e tem feito um trabalho impressionante durante suas participações nos jogos.
Na partida contra os Estados Unidos, por exemplo, onde o Brasil teve dificuldades para se encontrar, fazendo com que o treinador pressionasse mais os atletas e optasse pelo alagoano, ao entrar em quadra, Borges mudou completamente o jogo.

Maurício Borges utilizando máscara contra de proteção contra a Covid – © Instagram
A paixão de Maurício pelo vôlei nasceu dentro de casa, onde sua mãe foi a principal incentivadora. Em sua trajetória, Borges teve que se esforçar para colher todo o sucesso que o circunda hoje: ele estudava pela manhã no colégio Marista, almoçava no local, treinava com a equipe escolar e depois emendava três treinos seguidos no CRB, nas categorias infantil, infanto-juvenil e adulto.
Em uma matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, o único nordestino que integra a equipe brasileira afirma que sempre se via jogando vôlei.
– Eu sempre gostei muito. Só me imaginava jogando vôlei. Quando eu tinha 14 anos, fomos para Belo Horizonte, e fiz um teste. Passei no primeiro dia. Foi difícil. Pela saudade, eu queria voltar para casa. Havia uma rotatividade de atletas, e eu fazia poucas amizades, mas resolvi ficar e ainda bem que fiz isso – declarou durante a reportagem.
Como forma de incentivar o uso de máscaras contra a Covid-19, Maurício Borges optou por utilizar o equipamento de proteção em todas as partidas do campeonato. O atleta nunca esquece suas raízes, e em cada partida olímpica, leva uma bandeira de Alagoas e a pendura no quarto onde está instalado.