O Comitê de Ética da Fifa, junto a câmera decisória do órgão anunciou nesta segunda-feira (15), que José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está banido para sempre de toda atividade que esteja relacionada ao futebol.
O ex-presidente está preso desde 2015 e também foi condenado pela justiça dos Estados Unidos. Além disso, Marin terá que pagar uma multa referente ao valor de 1 milhão de francos suíços, cerca de (R$ 3,8 milhões).
“A investigação sobre Marin relacionou o ex-presidente a vários esquemas de propinas, em particular durante o período de 2012 e 2015, em relação ao seu papel na concessão de contratos para empresas pelos direitos de mídia e marketing nas competições da Conmebol, Concacaf e CBF“, afirmou um porta voz da Fifa.
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A Fifa já teria banido Marin de forma temporária anteriormente e aguardava a resolução do processo da justiça norte-americana, para que foce feito a decisão cabível junto ao Conselho de Ética.
Porém, no ano passado o ex-dirigente foi condenado a quatro anos de prisão pela juíza Pamela Chen, que também determinou ao culpado a devolução de (US$ 137.532,60) algo entorno de (R$ 520 mil) aos cofres da Conmebol e da Fifa.
Esse volor é referente ao salário e benefícios que o ex-dirigente recebeu entre 2012 e 2015, período em que presidia a Fifa.
Na época o escândalo foi apelidado como Fifagate. A justiça americana acusou 42 pessoas e empresas de 92 crimes de aceitação de mais de US$ 200 milhões em subornos.
Três dos 42 acusados já morreram. Vinte e dois se consideram culpados e dois foram sentenciados. Quatorze permanece em regime fechado em seus países.
Outro que também estava envolvido no esquema e foi banido pela Fifa é o Del Nero, ele também foi excluído de suas atividades relacionadas ao futebol, porém, aqui no Brasil “Del Nero” nunca sofreu acusações.