Uma matéria publicada na manhã desta quarta-feira (09/09) pelo site UOL, revelou que o Flamengo tinha conhecimento da situação precária existentes nas instalações do Centro de Treinamento Ninho do Urubu.
O local servia como alojamento para jogadores da categoria de base antes de ser tomado por chamas de fogo, devido a má instalação na rede elétrica, causando a morte de dez jovens atletas.
A matéria foi baseada em arquivos de e-mails trocados entre pessoas responsáveis pelo funcionamento diário do CT. No início do documento, um texto descreve que:
– Vários itens estão fora da conformidade com as normas de segurança exigidas – relata um funcionário do departamento pessoal do clube, Wilson Ferreira.
O relatório foi encaminhado ao gerente de administração, Luiz Humberto Costa Tavares, à gerente de recursos humanos Roberta Tannure e a outro funcionário identificado como Douglas Silva Lins de Albuquerque, no dia (11) de maio, nove meses antes do incêndio.
Os responsáveis não deram atenção aos levantamentos irregulares feito por Wilson, uma vez que os planos do clube seria demolida o alojamento para utilizar o local como estacionamento.
O relatório especificava ainda os pontos emergências no quadro elétrico (poste ao lado do refeitório), disjuntores e fiação no jardim, quadro elétrico atrás do alojamento da base.
– As irregularidades abaixo não serão tratadas no momento, pois, conforme informação, o local será demolido e substituído por novas instalações até o final do ano de 2018, deixando claro que caso haja fiscalização e autuação o argumento mesmo que evidente não justifica a irregularidade, ficando a critério do órgão fiscalizador a penalidade ou intervenção – finaliza o relatório.
Incêndio atinge o CT Ninho do Urubu, alojamento do Flamengo (Créditos: Reprodução/Imagem-Reginaldo Pimenta)
