CSA entra com pedido de recuperação judicial para quitar dívida de R$ 20 milhões

A estratégia jurídica do CSA tem como objetivo evitar que suas contas sejam bloqueadas.

Rafael Tenório – Foto: Reprodução

Rafael Tenório – Foto: Reprodução

O Clube Sportivo Alagoano (CSA) tomou uma medida para lidar com sua situação financeira complicada, ao entrar com um pedido de recuperação judicial junto ao Tribunal de Justiça de Alagoas. A iniciativa visa resolver uma dívida estimada em cerca de R$ 20 milhões, que se acumulou ao longo dos últimos anos.

A estratégia jurídica do CSA tem como objetivo evitar que suas contas sejam bloqueadas, permitindo que o clube mantenha seus compromissos, como o pagamento de salários de jogadores e outras despesas operacionais. A medida proporcionará um período determinado de estabilidade financeira para a agremiação.

Rafael Tenório, presidente do CSA, assegurou que o pedido de recuperação judicial não impedirá o clube de participar de competições oficiais. Essa decisão foi tomada com base no entendimento de que o processo de recuperação não afeta a atividade esportiva do clube, mas sim busca reorganizar suas finanças.

Segundo o dirigente azulino, a dívida em questão é decorrente da gestão anterior e engloba pendências relacionadas a aluguéis do Centro de Treinamento Nelson Peixoto Feijó, fornecedores, débitos trabalhistas e previdenciários. O pedido de recuperação judicial surge como uma alternativa para solucionar essas pendências e reequilibrar as finanças do CSA.

A situação financeira delicada enfrentada pelo CSA é um reflexo dos desafios enfrentados por muitos clubes de futebol brasileiros, que sofrem com a falta de recursos, gestões deficitárias e dívidas acumuladas ao longo dos anos.

A busca por medidas legais, como a recuperação judicial, tem se tornado cada vez mais comum como forma de viabilizar a continuidade das atividades esportivas e evitar a falência dos clubes. O CSA continuará em atividade normalmente, com seus compromissos sendo honrados durante o período estabelecido pela recuperação judicial.