A polêmica envolvendo as denúncias encaminhadas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, referentes a eliminação do time na Copa do Brasil na última quarta-feira (26/08), ganhou forças ao chegar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
De acordo com o presidente do clube mineiro, a falta de luz e o gramado do Trapichão encharcado apenas de um lado, junto a outros fatores foram relatadas detalhadamente à CBF como forma de insatisfação do resultado que tirou o Cruzeiro da competição nacional.
– Quero registrar protesto contra o que aconteceu aqui hoje, assim como aconteceu contra a Caldense. Nosso diretor de esporte foi protestar à CBF tudo o que vimos aqui. Um pênalti não marcado, no intervalo, o time adversário veio treinador do nosso lado, para molhar o nosso campo de defesa. Não esperamos o pior acontecer para reclamar. Também foi relatado que as luzes do vestiário estavam apagadas e os atletas tiveram que usar luzes de celulares para se locomover – relatou o presidente do Cruzeiro.
A CBF e o STJD ainda não se manifestaram a respeito das denúncias relatadas pelo presidente do Cruzeiro, mas vale lembrar que o CRB venceu o time mineiro por 2 a 0, no Estádio Mineirão, antes da paralisação do futebol brasileiro devido a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Na última quarta-feira (26/08), o Galo entrou em campo com a vantagem de um gol de diferença, podendo perde de até 1 a 0. Partida terminou no empate de 1 a 1, favorecendo a equipe alagoana.
O clube mineiro precisava vencer de 3 a 0, para passar de fase sem disputar a vaga nos pênaltis. Caso o time tivesse 2 gols de vantagem, independente do resultado, a disputa pela vaga seria nas cobranças de pênaltis.