Na manhã da última Quarta-feira a Polícia Civil de São José dos Pinhais, recebeu uma testemunha que estava com o jogador Daniel momentos antes de sua morte.
Segundo Jacob Filho, o advogado da testemunha, ela disse que o atleta foi espancado dentro da casa do principal suspeito do crime e que havia muito sangue no local. O motivo está sendo considerado como passional, em razão de um envolvimento do jogador com a esposa do suspeito.
A testemunha contou ainda que Daniel e mais seis pessoas, estavam em uma boate em Curitiba, quando tomaram a decisão de ir para a casa do suspeito do crime. Durante a suposta festa na casa, a mulher do suspeito teria gritado por “socorro”.
Em seguida, Daniel foi visto dentro do quarto sendo espancado covardemente por quatro pessoas. Jacob expôs que ainda não é possível saber se a vítima estava tendo um relacionamento amoroso com a esposa do suspeito ou se ele estava a violentando.
A polícia confirmou que ele foi morto por uma arma branca, provavelmente uma faca, e que teve o orgão genital cortado. O corpo também sofreu várias perfurações no pescoço.
De acordo com a testemunha, o autor do crime procurou as pessoas que estavam na casa para montar um alíbi mudando as versões dos fatos.
Com medo do que poderia acontecer, a testemunha resolveu se apresentar na delegacia de polícia com um advogado para dar informações. A testemunha será incluído no serviço de proteção às testemunhas da Justiça.
Daniel Corrêa Freitas tinha 24 anos de idade e nasceu em Juiz de Fora-MG. Revelado pelo Cruzeiro, o meia passou pelo Botafogo, Ponte Preta, Coritiba e estava emprestado pelo São Paulo ao São Bento, time que disputa o Campeonato Brasileiro Série B.
