Mistério perturbador sobre morte dos Mamonas Assassinas completa 25 anos

Membros do grupo parecem ter previsto a queda do avião.

Mamonas Assassinas - @Reprodução

Mamonas Assassinas - @Reprodução

Há exatos 25 anos, morria os integrantes do grupo Mamonas Assassinas, levando com eles o talento e a irreverência que marcaram toda uma geração.

Desde aquele fatídico 02 de março de 1996, quando o avião em que o grupo e a tripulação estavam, caiu na Serra da Cantareira, em São Paulo, o Brasil tenta entender o fenômeno meteórico que invadiu as casas através do rádio e dos programas de auditório de todas as emissoras de TV na época.

Músicas controversas como ‘Jumento clandestino’, ‘Uma arlinda mulher’, ‘1406’, ‘Chopis centis’, ‘Robocop gay’, ‘Vira-vira’, e ‘Pelados em Santos’ tomaram conta das paradas de sucesso e renderam prêmios ao grupo, além de possibilitarem exaustivas turnês por todo o Brasil e na Europa.

Mistério

No dia em que o Brasil relembra os 25 anos da morte de Dinho Alves (vocal), Bento Hinoto (guitarra), Júlio Rasec (teclados), Samuel Reoli (baixo) e Sérgio Reoli (bateria), também vem à tona um vídeo em que Júlio, horas antes de embarcar no avião que viria a cair, disse ter sonhado com um avião caindo.

“Não sei, essa noite eu sonhei com um negócio… Assim, parecia que o avião caía. Não sei. Não sei o que quer dizer com isso”, afirmou o músico com um olhar sério.

Mais tarde, o vocalista e líder do grupo, Dinho, é gravado fazendo piada com a possibilidade do avião cair.

“Esse avião quase caiu na selva amazônica, porque quebrou o radar. Tenho uma boa e uma má notícia para você que vai voar com a gente, câmera man. Qual você quer primeiro? A boa é que eles consertaram. [A ruim é que] quebrou de novo. Ah, e o combustível não tá passando do reservatório para o tanque”, contava o vocalista aos risos.

Mamonas Assassinas – @Reprodução