A estreia de “Schumacher” na Netflix, o documentário que conta a história do maior piloto de todos os tempos da Fórmula 1, foi repleta de surpresas e de novas polêmicas.
Se por um lado, o público foi apresentado a um Michael Schumacher pai de família, responsável e completamente obcecado por vitórias, por outro lado, viu um documentário que ignorou personagens considerados fundamentais na trajetória do piloto, sem os quais, possivelmente, ele não teria alcançado tantas conquistas.
Um desses personagens é o brasileiro Rubens Barrichello, que integrou a equipe da Ferrari entre os anos 2000 e 2004. Foi durante a passagem de Barrichelo pela Ferraria, que Schumacher viveu seu auge no automobilismo.
Em 2002, por exemplo, ele se tornou o único piloto na história da F1 a terminar entre os três primeiros em todas as corridas em um mesmo campeonato.
Foi ainda em 2002, que a Ferrari obrigou Rubens Barrichello a entregar a vitória a Schumacher. Rubinho o fez após a última curva, antes da linha de chegada.
Entre os anos de 2000 e 2004, Schumacher ganhou cinco títulos consecutivamente, um feito jamais alcançado por qualquer outro piloto.
Porém, embora apareçam algumas imagens de Barrichello no pódio com Schumacher, o piloto não foi convidado para dar qualquer depoimento e sequer foi citado em nenhum momento, o que acabou frustrando os amantes do esporte.
Rubens Barrichello
