Na reta final do segundo turno das eleições 2022, o senador e candidato ao governo de Alagoas, Rodrigo Cunha (UB), falou, durante uma entrevista, sobre a decisão dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em devolver a Paulo Dantas (MDB) o cargo de governador.
Dantas continuou na disputa, no segundo turno, mesmo afastado do cargo, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão anterior mantinha ele afastado até o dia 31 de dezembro deste ano, por suspeita de envolvimento em “rachadinha”, que desviou dos cofres públicos mais de R$ 54 milhões.
Para Rodrigo Cunha, o governador não foi inocentado das acusações apresentadas pela Polícia Federal (PF), na Operação Edema. Mesmo Dantas retornando ao cargo, as acusações ainda pesam contra o gestor.
“Foi o único alagoano, em toda a história, proibido de entrar no Palácio do Governo. E isso é muito grave. Ele não foi inocentado, de maneira nenhuma. Ele deve muita explicação à justiça, e especialmente à população alagoana”, disse o senador durante a entrevista.
Rodrigo divulgou um trecho da entrevista em suas redes sociais, onde ele fala a respeito do assunto. Segundo ele, “independente de juiz ou magistrado, quem vai decidir o futuro de Alagoas é o povo”.
“Independente de juiz, independente de magistrado, quem vai decidir o futuro de Alagoas é o povo que ama esse estado. Então, está nas mãos de cada alagoano fazer com que aquele que deve ser punido, não seja premiado como governador do estado”, disse o candidato.
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