Restando cerca de 34 dias para as Eleições 2022, o panorama para o cargo de Presidente da República se mostra muito definido, de acordo com as pesquisas.
Uma pesquisa realizada presencialmente pelo Instituto MDA, contratada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) e divulgada nesta terça (30/8), aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da corrida ao Palácio do Planalto, com 42,3% das intenções de voto na pesquisa estimulada, quando os entrevistados recebem uma lista prévia de candidatos.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 34,1%. Portanto, a diferença entre os dois é de 8,2 pontos percentuais.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) registrou 7,3%, enquanto a senadora Simone Tebet (MDB) ficou com 2,1%.
Em uma outra pesquisa da Ipec, realizada com entrevista em domicílios, contratada pela TV Globo e divulgada também nesta terça (30), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente na disputa pela Presidência da República, com 44% das intenções de voto.
De acordo com a pesquisa, Lula mantém a diferença de 12 pontos percentuais para o principal adversário. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo, com 32%.
Por ter 44% das intenções de voto, e a soma dos outros candidatos ser 43%, Lula ainda pode ganhar no primeiro turno. Mas, como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o petista pode também estar atrás da soma dos demais, o que levaria a disputa para o segundo turno.
Especialista aponta que eleitores podem estar escondendo voto em Bolsonaro nas Pesquisas
O cientista político Antônio Lavareda destacou a possibilidade de subnotificação na intenção de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL) em alguns segmentos da sociedade, durante participação no quadro Arena Eleições, da CNN, nesta terça-feira (30/8).
“Bolsonaro tem crescido regularmente nas últimas pesquisas, chamando atenção para a hipótese de subnotificação do voto em Bolsonaro em alguns segmentos, especialmente naqueles de menor renda e escolaridade. Esse fenômeno é conhecido como ‘espiral do silêncio'”, afirmou Lavareda.