A assessoria da Polícia Militar de Alagoas se pronunciou, no início da tarde desta quarta-feira (26/10), após a repercussão da nomeação do major Sydirlan Hibson Pereira da Silva para liderar PMs na 27ª região, no município de Mata Grande, no interior de Alagoas.
A repercussão ganhou força nas redes sociais, por se tratar de um PM que esteve envolvido em um suposto esquema de crime eleitoral, onde a Polícia Federal, após denúncia, conseguiu apreender uma maleta de dinheiro, santinhos e nomes de pessoas que poderiam ser de eleitores.
De acordo com a PM/AL, o major Sydirlan Hibson Pereira da Silva é um servidor ativo na corporação, e, portanto, está apto a exercer as funções que forem designadas a ele.
“A Polícia Militar de Alagoas salienta também que, durante as eleições, evento que demanda emprego de grande efetivo militar, o oficial superior não comandará a segurança no município de Mata Grande, mas desempenhará suas funções ordinárias por sua unidade de lotação. Esclarece ainda que os alunos do Curso Superior de Polícia (CSP) – entre os quais o referido major está devidamente matriculado – foram designados para o 2º Turno das Eleições sem distinguir os que estão à disposição de assessorias governamentais ou dos Poderes constituídos”, diz a nota.
Ainda segundo o comunicado, uma correção será realizada, onde serão excluídos cinco policiais que haviam sido indicados para o comando: “Esses irão trabalhar nas suas unidades de origem, conforme legislação da Corporação Militar”, destaca outro trecho.
A nota não especifica quem são os militares que devem ter seus comandos excluídos para o segundo turno das eleições 2022.