Vídeo: Kil explica porquê em dois mandatos não realizou concurso público

O pré-candidato à reeleição pelo MDB, foi o quarto entrevistado de uma série de entrevistas com pré-candidatos às eleições 2020

Prefeito de União dos Palmares, Areski Freitas — © Alyson Santos/BR104

Prefeito de União dos Palmares, Areski Freitas — © Alyson Santos/BR104

Política — O prefeito de União dos Palmares e pré-candidato à reeleição, Areski Freitas, o Kil (MDB), foi o quarto entrevistado do “BR Entrevistas”, nessa terça-feira (10). Na ocasião, ele falou sobre concurso público, promessa inclusive que foi registrada em seu plano de governo.

Questionado por um dos participantes sobre o que faltou para a realização de concurso no município, em suas duas gestões – uma ainda em andamento, Areski disse que tem duas dificuldades para cumprir com a promessa. Uma seria legal, já que o município só pode gastar com folha 54% do que é arrecadado.

“[…] O problema está na arrecadação do município. Nós temos uma arrecadação que ela não é compatível com a necessidade que temos para manter a cidade. Então, nunca que o nosso índice vai dar exatamente os 54% que eu preciso para realizar o concurso”, explicou Kil.

“Eu tenho duas saídas para baixar: uma seria demitir os contratados, criando um caos administrativo na prefeitura por conta da diminuição do efetivo; ou aumentar a arrecadação de impostos, fato que geraria um desconforto muito grande na população”, acrescentou.

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Ainda segundo Kil, o segundo fator que o fez não realizar o certame é que a ‘grande maioria das pessoas não estuda’. “Eu faço essa pergunta a todo mundo que me pergunta pelo concurso: ‘você está estudando?’, pois a grande maioria não estuda”, enfatizou.

O gestor municipal continua dizendo que “administra pessoas” e utilizou a Secretária de Obras como exemplo para explicar a fala. “Por exemplo, eu tenho uma secretaria de obras que tem 300 contratados, e tenho certeza absoluta que se eu fizer um concurso nenhum deles vai passar”.

“[…] Vamos dizer que 10% da Secretaria de Obras passa, dos meus 300 contratados passa 30. Ai vem 270 de fora, do Brasil inteiro, porque concurso você não pode limitar. O que é que eu faço com os 270 pais de família de União que vão perder o emprego e que vão para minha porta pra eu resolver?”, questionou Areski Freitas.

Confira na íntegra: