A Escola Estadual Monsenhor Clóvis Duarte de Barros tem passado por uma verdadeira transformação, projeto desenvolvido pelo Grêmio Estudantil Revolucionário, que, com apoio do PROGRAMA AVANÇA GRÊMIOS da SEDUC-AL, está revitalizando os espaços da escola.
O projeto, idealizado e protagonizado pelos próprios estudantes gremistas, busca trazer vida e identidade ao ambiente escolar por meio de intervenções artísticas, como o Graffiti.
Sob a orientação do professor Jessé Batista, a iniciativa começou com uma simples pergunta: “O que eu mudaria na minha escola?”. A partir dessa reflexão, os alunos criaram um plano de ação que incluiu a revitalização das paredes e muros da escola.
“Com o Graffiti, esses espaços se tornaram painéis coloridos que trazem mensagens de inclusão, diversidade e identidade”, comentou Jeniffer Rufino, uma das lideranças do grêmio.
“Essa transformação também teve um lado pedagógico, com oficinas de Graffiti organizadas em parceria com artistas locais, como Vital e Evez Roc”, completou.
As ações visam muito mais do que a simples estética; elas fomentam um sentimento de pertencimento entre os estudantes. O projeto reflete as vozes e identidades dos jovens, tornando a escola um espaço mais dinâmico e acolhedor. Crislayne Barbosa, outra líder do Grêmio Estudantil, destacou o impacto dessa mudança: “Quando olho para as paredes, sinto que faço parte de algo maior. Estamos transformando o ambiente de acordo com nossas visões e ideias”.
O diálogo constante entre o Grêmio Estudantil e a equipe gestora, formada por Alana Karla e Fabiana Alexandre, garante que as ações estejam alinhadas com as necessidades e demandas dos alunos. Dessa forma, o projeto contribui não só para um ambiente mais agradável, mas também para o desenvolvimento de competências socioemocionais e a recomposição das aprendizagens.
Essa iniciativa não apenas embeleza a escola, mas a transforma em um símbolo de inclusão e de voz ativa dos estudantes, fortalecendo o engajamento e o sentimento de pertencimento em um ambiente que, por muito tempo, foi marginalizado pela sociedade.