Educação

Escolhi Esperar: Projeto prevê abstinência sexual de adolescentes

O nome do projeto faz lembrar os discursos de filmes românticos em que a mocinha deseja esperar o "homem certo" para ter a sua primeira vez.

Publicado: | Atualizado em 16/06/2021 13:55


Adolescentes   (Imagem: Reprodução /Site oficial da Prefeitura de Paulista)
Adolescentes (Imagem: Reprodução /Site oficial da Prefeitura de Paulista)

Quando estamos na adolescência é normal querermos sair para beber e curtir com os amigos. Mais normal ainda é querer sair para “namorar” com aquele/a gato/a. Atire a primeira pedra quem nunca deu aquela “escapadinha” na juventude para encontrar a pessoa amada!

No entanto, essas “escapadinhas” podem levar muitos adolescentes a serem pais muito cedo. Para tentar minimizar a gravidez precoce, os países vêm incentivando políticas públicas que visem a conscientização dos jovens sobre os perigos da prática sexual sem o uso de preservativos.

Para alguns vereadores da maior cidade do Brasil, São Paulo, as atuais políticas públicas não são eficazes. Sendo assim, eles vêm defendendo a implantação de um novo projeto de lei que trata sobre o assunto e procura trazer para as escolas palestras coletivas e individuais que prevêem a abstinência sexual de adolescentes.

Tal projeto é intitulado “Escolhi Esperar” e faz lembrar daqueles discursos de filmes românticos em que a mocinha deseja esperar o “homem” certo para ter a sua primeira vez. Porém, sabemos que, na realidade, tal concepção não é adotada pela maioria dos adolescentes.

O vereador Rinaldi Digilo (PSL) afirma que a proposta visa “somar ao leque de políticas públicas a prevenção primária” à gravidez. “O adolescente e a adolescente continuarão a ter acesso a camisinhas, anticoncepcionais, DIU e todos os métodos contraceptivos, mas também terão orientação por palestras ou individualmente, feitas por profissionais da saúde, para alertar para os riscos da gravidez precoce, que é consequência de relações sexuais precoces”, afirma o vereador.

Contudo, a vereadora Juliana Cardoso (PT) diz que o projeto apenas procura culpar a mulher.

A proposta é que, pela relação com Deus, as mulheres poderiam esperar a relação sexual. Mas ele não faz o que precisa ser feito, que é falar sobre a pílula e outros métodos contraceptivos. Fala que a menina precisa ‘se preservar’. Esse é o nome de um programa federal da ministra Damares Alves e das igrejas evangélicas”, disse a vereadora petista.

 

 

 

 


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