Na noite dessa segunda-feira (7/12), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou que as aulas presenciais nas universidades federais irão ser retomadas a partir do dia 1º de março do próximo ano. De acordo com o ministro a “decisão segue na mesma direção que a maioria dos países do mundo”.
“O governo de Jair Bolsonaro, por meio do Ministério da Educação, reafirma sua disposição favorável à retomada das aulas presenciais, observadas as devidas condições sanitárias e medidas de segurança”, disse o ministro em sua conta oficial no Twitter.
A data de retorno das aulas presenciais foram alteradas após a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 2 deste mês que determinava a volta para 4 de janeiro.
A medida provocou uma certa reação nos reitores, e muitos chegararm a afirmar que não retomariam as atividades.
Assinada pelo ministro da Educação, a Portaria nº 1.030/2020, determinou naquela ocasião que “as atividades letivas realizadas por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino (…) deverão ocorrer de forma presencial, observado o Protocolo de Biossegurança instituído na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, a partir de 4 de janeiro de 2021″.
O texto também deixava claro que “recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais” deveriam “ser utilizados de forma complementar, em caráter excepcional”, com o objetivo de completar a carga horária das atividades pedagógicas.
Porém, um dia após a publicação da portaria, reitores e Milton Ribeiro se reuniram para definir a volta às aulas presenciais nas instituições de ensino superior federais.