O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues descartou nesta quinta-feira (22/10) a possibilidade do auxílio emergencial ser prorrogado para o próximo ano.
– Mais que uma âncora fiscal, o teto de gastos é super âncora fiscal, temos que seguir – declarou o secretário em um seminário virtual que aconteceu nesta quinta-feira, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com Waldery, os gastos realizados pela equipe econômica brasileira com base no enfrentamento a pandemia causada pela Covid-19, chegarão a R$ 607 bilhões, desses números, mais de R$ 320 bilhões serão destinados ao auxílio emergencial.
– É importante destacar que esse gasto está contido em 2020, e não passará para 2021 – completou o secretário.
Na ocasião, ele lembrou que mesmo antes da pandemia as contas públicas já eram frágeis, no entanto se as questões fiscais forem equacionadas “as políticas monetária, cambial e social poderão ser mais efetivas”.
Waldery Rodrigues — © Reprodução
