Mais de 15 milhões de brasileiros retornarão a situação de pobreza após fim do auxílio emergencial

A pobreza foi reduzida em 23,7% no país, devido o pagamento do auxílio durante a pandemia causada pelo novo coronavírus

Brasileiros na fila para receber o auxílio emergencial — © Reprodução

Brasileiros na fila para receber o auxílio emergencial — Reprodução

Não é nova a notícia de que o Auxílio Emergencial de R$ 600 ou de (R$ 1.200 para mães chefes de famílias), liberados no início do ano pelo Governo Federal, tenha ajudado milhares de brasileiros em todo país.

No entanto, existe a possibilidade de mais de 15 milhões dessas pessoas voltarem as mesmas condições de pobreza que se encontravam antes da pandemia, devido o fim do auxílio.

Com os subsídios paralisados no Congresso Nacional, a equipe econômica do Governo Bolsonaro tem encontrado inúmeras dificuldades em estabilizar o deficit orçamentário, segundo o diretor do FGV Social, Marcelo Neri, a equipe “está entre a cruz e a espada”.

De acordo com um estudo da FGV divulgado nesta quinta-feira (08-10) entre os brasileiros mais necessitados, aqueles que ganham menos de um salário mínimo, tiveram o número recuado para 23,7% durante a pandemia, graças a quantia paga pelo Governo Federal.

Neri, ressaltou a importância das ações de Paulo Guedes no período da quarentena, e ainda classificou as atitudes do ministro da Econômia como: “Keynesianas “.

─ Guedes se revelou um gestor de políticas Keynesianas surpreendentemente generoso. Agora, a gente está em uma situação em que você precisa ser meio Keynesiano, só que a gente não tem recursos ─ declarou o diretor da FGV.

Keynesianismo é uma afirmação utilizada para mencionar uma pessoa responsável pela política-econômica, que atua de forma direta contra crises econômicas no país.

Auxílio emergencial reduziu a pobreza em 23,7% — © Reprodução