Economia — A assessoria de imprensa do Ministério da Economia informou na manhã desta quinta-feira (19), que o salário mínimo dos brasileiros juntamento com o Benefício de Prestação Continuada (PBC) devem continuar com suas respectivas correções baseando-se na inflação.
Na ocasião, o secretário adjunto da Fazenda, Esteves Colnago, disse que o Governo Federal estuda a possibilidade de desindexar a economia brasileira. E ainda disse que a medida não deve atingir o salário mínimo e o BPC.
“O salário mínimo e o BPC (Benefício de Prestação Continuada) estão fora da discussão. O governo decidiu manter o poder de compra do salário mínimo e do BPC – que seguirão sendo corrigidos pela inflação“, afirmou o ministério.
+ Projeto aprovado na Câmara abre brecha que amplia fundos partidários
Os gastos indexados anualmente devem por lei serem corrigidos por meio de um determinado índice, atendendo como base a inflação. Com a atual briga econômica que o governo vem travando no Plenário, tais como a crise fiscal e a deficiência orçamentária, os protetores da desindexação defendem a formalidade da medida e acreditam que ela pode revigorar o caixa do governo.
O assunto foi abordado pelo secretário durante um evento que tratava sobre energia, e Brasília.
“Desindexação é uma das possibilidades. Quando você fala em desindexar, você tem um conjunto de itens na Constituição que são indexados. Você tem salário mínimo, tem o benefício de prestação continuada, tem a correção anual do trabalho dos servidores, tem um conjunto de regras dentro da Constituição que indexam. Precisa olhar a desindexação. O que se fazer e se vai fazer, é outra coisa”, finalizou o secretário.