Gasolina está cara? Preço pode subir ainda mais; entenda

A greve dos caminhoneiros, prevista para o dia 1 de novembro, pode levar ao aumento no preço dos combustíveis pela escassez.

Petrobras anuncia reajuste nos preços dos combustíveis a partir desta terça (29) — © Reprodução/Ilustração

Petrobras anuncia reajuste nos preços dos combustíveis a partir desta terça (29) — © Reprodução/Ilustração

O novo reajuste no preço da gasolina, que havia sido anunciado pela Petrobrás para a última terça-feira (26/10), já está em vigor em todo o país. Dessa forma, o consumidor está pagando cada vez mais caro para encher o tanque do seu carro. Os valores em postos de combustíveis de todo o Brasil já é quase o dobro do que era cobrado por litro de gasolina no mesmo período do ano passado.

Apesar do preço alto, a expectativa é que o valor possa aumentar ainda, mas desta vez, não por uma ação da Petrobrás, e sim pela crise entre o governo e os caminhoneiros. Isso porque a classe já anunciou que pretende fazer uma paralisação geral, igual a que foi feita em 2018. Na ocasião, devido à escassez de combustíveis provocada pelo fato de que os caminhões não chegavam nos postos, a gasolina rapidamente aumentou o preço, e em alguns lugares, chegou a superar R$ 10,00.

Se os caminhoneiros forem adiante e cumprirem a promessa de greve no dia 1 de novembro, o melhor é estar preparado, porque não se sabe quantos dias essa nova paralisação irá durar, mas o mais provável é que isso impactará no preço dos combustíveis e de produtos de consumo.

Nesta semana, em entrevista, o presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, garantiu que a greve acontecerá e que a classe está mais organizada agora do que esteve em 2018. Além disso, ele também criticou o chamado “Auxílio Caminhoneiro” anunciado pelo governo, que promete dar R$ 400 para ajudar os profissionais, compensando o aumento no diesel.

Caminhoneiros durante manifestação – © Jucimar Sousa