A Petrobras anunciou nesta terça-feira (15/8) um reajuste nos preços da gasolina e do diesel, que entrará em vigor a partir de amanhã, quarta-feira (16). As mudanças refletem as oscilações recentes nos preços do petróleo e visam a manutenção do equilíbrio comercial da empresa.
Para a gasolina, o reajuste será de aproximadamente 16%, com um aumento médio de R$ 0,41 por litro. O novo preço médio da gasolina A, que é produzida pelas refinarias de petróleo e entregue diretamente às distribuidoras, será de R$ 2,93 por litro. No entanto, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 por litro vendido na bomba.
Quanto ao diesel, o reajuste será de 26%, com um aumento médio de R$ 0,78 por litro. Isso significa que o preço médio de venda do diesel para as distribuidoras será de R$ 3,80 por litro. Similarmente à gasolina, levando em consideração a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 por litro.
É importante destacar que a parcela da Petrobras no preço final do combustível não inclui impostos e margens de lucro da distribuição e dos postos, que também influenciam o preço final para o consumidor.
A empresa afirmou que essa nova política de preços incorpora parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras em sua precificação. Essa abordagem permitiu que a empresa reduzisse os preços da gasolina e do diesel anteriormente, oferecendo um período de estabilidade de preços aos consumidores.
No entanto, com os preços do petróleo consolidados em um novo patamar e a Petrobras otimizando suas operações, incluindo importações complementares, os ajustes de preços se fazem necessários para manter o equilíbrio com o mercado e a estratégia comercial da empresa.
A nova política de preços da Petrobras busca evitar a transferência direta da volatilidade do mercado internacional e das taxas de câmbio para os consumidores, ao mesmo tempo em que busca manter um ambiente competitivo saudável, em conformidade com a legislação vigente.