O pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial, criado pelo governo federal para ajudar milhões de brasileiros durante esse período de pandemia, já está atrasado mais de 15 dias.
A previsão, segundo o calendário da Caixa Econômica, era que a segunda parcela fosse paga a partir do dia 27 de abril e finalizado no dia 5 de maio, mas isso não aconteceu, e até o momento os milhões de brasileiros que aguardam por esse dinheiro, não tem uma previsão de quando o valor será depositado.
O FDR publicou que , segundo o coordenador de varejo da Caixa, Paulo Henrique Angelo, “a Caixa está pronta para começar o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial.”
Na noite desta quarta-feira (13), internautas usaram o Twitter para cobrar o pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial ao presidente Jair Bolsonaro. Eles usaram a hashtag #pagabolsonaro , para protestar contra a demora no repasse do valor.
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Um internauta chegou a cogitar a possibilidade do presidente não autorizar o pagamento para chantagear as pessoas e pressiona-las a voltar a trabalhar, desobedecendo os decretos estaduais. Leia:
Sabe porque o Bolsonaro não paga o auxílio? Porque ele quer chantagear o povo, fazendo as pessoas terem fome, obrigando-as a irem às ruas para trabalharem, já que os governadores não abrem a economia por conta da epidemia. Sem autoridade, Bolsonaro usa a chantagem. #PAGABOLSONARO
— bruno (@brunobragac_) May 13, 2020
Outro chamou de genocídio a demora no pagamento do Auxílio Emergencial:
Milhares de pessoas já morreram de Covid-19. Milhões estão desempregadas e precisam urgentemente receber o auxílio emergencial q o governo sonega. Se isto continuar muita gente morrerá de fome. Isto é genocídio, Sr @jairbolsonaro #PAGABOLSONARO
— DefensordeDireitos??? (@ASOUTOOLIVEIRA) May 13, 2020
Imprimir dinheiro para pagar o Auxílio Emergencial
Sem cédulas suficiente para efetuar o pagamento dos beneficiários, o Banco Central pediu que a Casa da Moeda produza mais dinheiro físico para atender a demanda do Auxílio Emergencial.
Essa medida pode provocar uma leve desvalorização da nossa moeda, conforme prevê alguns especialistas, mas foi a única forma que Banco Central encontrou de garantir que o benefício seja garantido a todos os beneficiados.