O ano de 2024 já está chegando, e com ele, vem uma mudança no calendário: um dia a mais. Isso porque irá se tratar de um ano bissexto, com 366 dias.
Na prática, esse evento significa que o mês de fevereiro terá 29 dias nesse novo ano, quando costuma ter 28.
O ano bissexto acontece a cada quatro anos, para aproximar o calendário ao tempo que a Terra leva para dar a volta no Sol, que é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Quando essas horas ultrapassam os 365 dias, elas são compensadas no dia 29 de janeiro, a cada quatro anos. O último ano com essa condição foi o de 2020.
Para saber se um ano é bissexto, basta identificar se ele é divisível por 4.
Antes da criação do ano bissexto, o calendário romano seguia um sistema lunar, que acabou se desalinhando com as estações do ano.
Para resolver o problema, o líder romano Júlio César, em 45 a.C., criou o calendário juliano, introduzindo o conceito de ano bissexto a cada quatro anos e incluindo um dia adicional, 29 de fevereiro, para corrigir a diferença e estar em sintonia com as estações e os movimentos da Terra.
No entanto, esse ano bissexto ainda apresentava um desajuste temporal, conforme abordado no século XVI pelo Papa Gregório XIII, que introduziu o calendário gregoriano em 1582.
Neste novo sistema, o ano bissexto foi mantido a cada quatro anos, a menos que o ano fosse divisível por 100. No entanto, anos divisíveis por 400 também são considerados bissextos atualmente.