13 de maio: 134 anos da Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil

No Brasil, a escravidão durou cerca de três séculos, do início da colonização até a assinatura da Lei Áurea.

Trecho da Lei Áurea | © Reprodução

Trecho da Lei Áurea | © Reprodução

No dia 13 de maio de 1888, há 134 anos, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea e aboliu a escravidão no Brasil. O feito foi o último de uma série de normas aprovadas no século XIX para libertar os escravos no país.

A lei 3.353, de 13 de maio de 1888, foi aprovada após a Lei do Ventre Livre, de 1871, que libertou todas as crianças nascidas; além da lei dos Sexagenários, de 1885, que libertou todos os escravos maiores de 65 anos de idade; e a lei Eusébio de Queirós, de 1850, que abolia o tráfico de escravos.

No Brasil, a escravidão durou por cerca de três séculos, do início da colonização até a assinatura da Lei Áurea. A aprovação da mesma foi resultado, principalmente, da campanha abolicionista que aqui se desenvolvia desde a década de 1870.

A princesa Isabel foi primeira senadora brasileira e a primeira mulher a assumir uma chefia de Estado no continente americano. Ela se mostrou uma política liberal nas três vezes que exerceu a regência do país.

Isabel já havia lutado pela aprovação da Lei do Ventre Livre, em 1871. Ela financiava com dinheiro próprio não só a alforria de dezenas de escravos, mas também o Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas, a flor símbolo da abolição.

Acima de tudo, podemos destacar ainda o protagonismo do povo negro, que foi marcado pela insubordinação negra. Naquele mesmo período, houve luta e pressões dos movimentos abolicionistas, estratégias de escravos para conseguirem comprar cartas de alforria, a rebeldia daqueles que criaram quilombos, protagonizaram rebeliões pela liberdade e souberam negociar com os seus senhores.

Portanto, o dia 13 de maio é marcado por um período histórico brasileiro de luta, resistência e, sobretudo, de LIBERDADE.