Cultura

Poeta palmarino Iremar Marinho publica livro “Flores de Cana”, com sua poesia de cor regional

Livro é uma produção de décadas e, entre outros temas, aborda o universo regional canavieiro, no qual a sociedade alagoana está inserida

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Poeta palmarino Iremar Marinho publica livro “Flores de Cana” — © Divulgação
Poeta palmarino Iremar Marinho publica livro “Flores de Cana” — © Divulgação

O jornalista e poeta palmarino Iremar Marinho, natural de União dos Palmares, acaba de publicar seu livro de poemas “Flores de Cana”, reunindo sua produção de décadas, em que aborda, entre outros temas, o universo regional canavieiro, no qual a sociedade alagoana está inserida.

Com prefácio escrito pelo artista plástico Pedro Cabral, que também é autor da arte da capa, “Flores de Cana” tem como fio condutor poético o Rio Mundaú, que, enquanto perpassa Alagoas, fertiliza a produção canavieira, alimenta as usinas de açúcar e torna-se, ao mesmo tempo, caudatário das dificuldades de um povo marcado pela desigualdade social.

Maceió, a Cidade Atlântica”, estuarina do Mundaú, recebe destaque na poesia de “Flores de Cana”, que também revisita a saga alagoana do Quilombo de Zumbi e homenageia o poeta palmarino Jorge de Lima, junto a outros poetas da literatura nacional e universal. O livro também rememora tempos de opressão política, em que o próprio autor foi partícipe das lutas democráticas.

“Flores de Cana” é dividido em sete partes, além do posfácio: Primeiras Águas, Tapagem do Alagadiço, Concerto para outras águas, Visita a Angola Janga, Embolada da Vida, Memória de Chumbo e Lira Lacônica.

O artista plástico Pedro Cabral, no seu prefácio “Flores de Cana. A intensa compreensão da vida”, considera Iremar Marinho, “o poeta, autor desta densa e necessária obra”, provido de “afoiteza só existente nos corajosos, já demonstrada também em seu jornalismo de proa”.

O historiador Douglas Apratto Tenório, em referência ao poema “Usina”, que foi publicado também na “Coletânea Caeté do Poema Alagoano”, escreveu, na revista “Incelências”, no seu ensaio “Os Caminhos do Açúcar em Alagoas”: “Há outros poetas que abordam o tema com maestria, como Maurício de Macedo, Iremar Marinho e Humberto Gomes de Barros. Iremar Marinho, jornalista, tem de sua autoria interessante poema intitulado “Usina”, que trata do sofrimento do morador canavieiro.”

Sobre o poema “Usina”, o professor de Literatura da Universidade Federal de Alagoas, Roberto Sarmento Lima, no prefácio “Poesia Alagoana de Hoje”, da “Coletânea Caeté do Poema Alagoano”, considerou-o como o “mais explícito, quanto à referência à cor local”.

Também o crítico Marçal Calmon, no Jornal de Hoje, ao fazer a análise dos poemas do autor, escreveu: “Com extraordinário poder de síntese, dizendo muito em poucas palavras, resumindo em poemas concisos um mundo de ideias, Iremar Marinho de Barros é uma agradável surpresa que a coletânea (Caeté) nos revela. Todos os seus poemas impressionam pela maturidade”.

Em função da pandemia, o livro “Flores de Cana” pode ser adquirido através de contato com o autor pelo Msg ( HYPERLINK “https://www.facebook.com/iremar.marinho” http://facebook.com/iremar.marinho), que faz a entrega pelo Correio ou como leitor desejar receber. Fone/WhatsApp: 82 98731-5272 – e-mail: [email protected].

*com Assessoria

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