
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) está investigando se o número de vítimas do serial killer Albino Santos de Lima, de 42 anos, é maior do que o já divulgado.
O homem confessou a autoria de oito homicídios, mas negou envolvimento na morte de um casal evangélico.
As investigações apontam para a possibilidade de outros crimes cometidos por ele, especialmente na parte alta de Maceió.
Segundo a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os inquéritos de 2019 e 2020 estão sendo revisados para verificar conexões com o suspeito.
“É um indivíduo muito perigoso. Vamos tentar reabrir esses casos e também conseguir elucidá-los”, afirmou a delegada.
Os homicídios conhecidos ocorreram a cerca de 850 metros da residência de Albino. Ele alegou que as vítimas tinham envolvimento com facções criminosas, mas a polícia contesta essa justificativa.
Segundo o delegado Gilson Rêgo Sousa, o suspeito possuía um padrão específico para suas vítimas: meninas morenas, de cabelos cacheados e consideradas bonitas.
No caso das vítimas do sexo masculino, a suspeita é de que elas tenham sido mortas devido ao perfil das companheiras, que se encaixavam no padrão de Albino.
“A questão da motivação é subjetiva. Ele pode ter desenvolvido uma obsessão por essas mulheres, possivelmente relacionada a alguma rejeição que tenha vivido. Ele afirmou que nunca interagiu com essas pessoas, mas a semelhança entre as vítimas é notável”, explicou o delegado.
A investigação segue em segredo de justiça.