
Rio Largo – Exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), na manhã desta terça-feira (6), em criança de 2 anos, que foi levada pelo padrasto ao hospital na cidade de Rio Largo, apontam que criança sofreu violência física antes de vir a óbito.
O padrasto é o principal suspeito da morte da criança. Ele foi ouvido pela polícia do município, encaminhado à delegacia local e liberado após prestar depoimentos. Na manhã desta terça-feira (6), foi divulgado que não havia possibilidade de manter o padrasto da criança preso sem provas concretas, ou seja, que o mesmo teria agredido a criança.
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Momentos antes da matéria sobre o caso ser divulgada nas redes sociais, a Perícia Oficial se pronunciou sobre a afirmação do exame cadavérico da criança, onde laudo mostra que o menino de 2 anos teria sofrido agressões físicas antes de ter dado entrada ao hospital.
Quando o padrasto da criança deu entrada no hospital, teria dito aos enfermeiros que o menino caído em uma altura de um sofá. De acordo com a perícia, a causa da morte teria sido por hemorragia interna aguda, por ações de instrumentos contundentes por meio de crueldade, em uma vítima sem condições de defesa.
De acordo com a perita médica legista Magda Palmeira, responsável pelos exames de necropsia, os laudos apontam que a criança foi vítima de violência física. O corpo encontrava-se com hematomas no mediastino, hemotórax, lesão contusa no pulmão direito, equimose extensa no pulmão esquerdo.
Ainda no laudo médico, foram identificados tanto na inspeção interna como externa, graves lesões e extensas de pâncreas, que foi o motivo de ter partido o órgão ao meio.