“Novamente o silêncio dos mafiosos”, publicou Renan Calheiros (MDB), senador alagoano e relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, na tarde desta quinta-feira (19/08), em seu perfil no Twitter.
O parlamentar se refere aos depoimentos do empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa que representa aqui no Brasil a Bharat Biontech, fabricante da Covaxin. Em outro trecho da mesma publicação, Renan cita que a relatoria “tentou ouvir o capo da quadrilha que pretendia assaltar os cofres públicos em R$ 1,6 bi na Covaxin”.
As declarações do senador na rede social dizem que a comissão não depende apenas de depoimentos para encontrar alguma irregularidade nas compras de medicamentos contra a Covid-19. E ainda afirma que “documentos falam alto”.
A comissão foi instalada com o objetivo de encontrar possíveis irregularidades do governo federal em compras de medicamentos utilizados para combater o novo coronavírus. De acordo com o senador, a comissão já dispõe de mais de 400 requerimentos levantados por investigações da CPI.
– A CPI tentou ouvir o capo da quadrilha que pretendia assaltar os cofres públicos em R$1,6 bi na Covaxin. Novamente o silêncio dos mafiosos. O contrato foi cancelado após as revelações da CPI.Mas não dependemos só de depoimentos para encontrar os responsáveis. Documentos falam alto – escreveu Renan Calheiros no Twitter.
A CPI tentou ouvir o capo da quadrilha que pretendia assaltar os cofres públicos em R$1,6 bi na Covaxin.Novamente o silêncio dos mafiosos.O contrato foi cancelado após as revelações da CPI.Mas não dependemos só de depoimentos para encontrar os responsáveis. Documentos falam alto.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) August 19, 2021