A oitiva da CPI da Pandemia desta quarta-feira (25/08), que ouve o presidente da Fib Bank, Roberto Pereira Ramos Junior, teve a exibição de um vídeo em que o alagoano de Pão de Açúcar, Geraldo Rodrigues Machado, fala sobre o processo que move na Justiça contra a empresa.
Geraldo contou que não conseguiu receber o Seguro Desemprego, porque o seu nome aparecia como sócio da Fib Bank, uma empresa que faz fiança para contratos de outras empresas e tem um capital social de R$ 7,5 bilhões.
Assista:
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A Fib Bank foi a empresa usada para garantir o contrato de compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde, no valor de R$ 1,61 bilhão.
No entanto, a CPI da Covid-19 descobriu que a carta de fiança acabou sendo apresentada depois do prazo pelo Ministério da Saúde, o que levantou suspeitas sobre a empresa, e uma investigação revelou o envolvimento do deputado Ricardo Barros (PP) com um dos sócios, Marcos Tolentino.
O alagoano busca na Justiça a retirada do seu nome do quadro societário da empresa.
Uma outra pessoa, Alexandra Pereira de Melo, também aparece como ex-sócia da empresa. Ela também processou a FIB Bank e disse ter o Bolsa Família bloqueado devido a cobranças milionárias em seu nome. Alexandra já ganhou a causa na Justiça e a empresa foi condenada a pagar R$ 20 mil por danos morais. Já o caso de Machado ainda não foi julgado.